Sua newsletter dedicada a coisas digitais

A newsletter absoluta sobre qualquer coisa que você instala no celular ou no computador, por Sérgio Spagnuolo.

Appetrecho

Suas notas são seu norte

Salve, moçada, Sérgio Spagnuolo aqui. Estou nesse exato momento ouvindo meu sócio, Felippe Mercurio, falar com a esposa dele, Fernanda, no telefone, enquanto meu outro sócio Alexandre Orrico tempera um bife de alcatra e minha sócia Jade Drummond faz exercício no quintal. Também tenho 3 desenvolvedores (Michel, Calpena e Henrique), sentados do meu lado, comendo espeto de coração de galinha. 

Momento perfeito pra escrever sobre apps. 


📨 842 palavras 🕛 4 minutos de leitura

Cuide bem das suas notas

Confesso que fiquei feliz com a escolha dos leitores e leitoras. Eu gosto muito de apps de notas, testei muitos ao longo do tempo e inclusive pago por dois atualmente. 

Antes de entrarmos em detalhes, vamos definir uma coisa básica: apps de notas são diferentes de editores de textos. Um app editor serve para longforms, pra você sentar e escrever (seja uma newsletter, um texto acadêmico, um relatório contábil, minuta de reunião ou um poema). 

Apps de notas são lugares pra você anotar coisas rápidas, listas, ideias, números de telefone, nomes de cachorros, endereços de delegacias e coisas disconexas (sim, to vendo meu índice de notas), que não necessariamente são um texto, mas têm importância.

Claro que existe gente pra tudo – outro dia estava lendo sobre um japonês que gastou mais de R$70 mil em uma fantasia ultrarrealista de cachorro. Então, certamente tem gente que usa Word, Google Docs, iA Writer etc. como apps de notas. 

Mas, para escrever essa news, foi considerar que você quer um app só para suas notas e pensamentos. 


Cofre de notas

Diferentemente de apps de edição, nos quais muitas vezes o usuário precisa controlar cada aspecto do texto (tipo de fonte, tamanho, cores, indentação do parágrafo, alinhamento dos títulos, altura da linha etc.), nos aplicativos de notas a rigor isso não é necessário (embora possa ser desejável). 

É por isso que eu gosto muito do Standard Notes (falei dele aqui brevemente na edição #2). 

Eu conheci o Standard Notes em 2019, quando estava trabalhando no Vortex, e imediatamente comecei a usar — e a pagar sua assinatura barata (que inclusive está com 50% de desconto em novembro e ainda tem desconto pra países do Sul Global.)

Esse app não é o mais polido visualmente, mas ele tem de tudo — plugins de formatação (texto rico, Markdown, plain text, tarefas), editor de códigos, planilhas, integrações com Google Drive e outras ferramentas, apps em múltiplas plataformas – de Mac, iOS e Windows e Android até Linux (tá bom pra você, Henrique) – e, principalmente, um sistema de segurança de primeira linha. 

O SN é, acima de tudo, um cofre.

Suas notas contam com forte criptografia de ponta a ponta, sem nenhum tracking ou analytics. Por ser código aberto, é possível auditar todo o código pra garantir que é isso mesmo. Além da senha mestre e da autenticação de dois fatores, é possível acrescentar um código de segurança para cada nota sua.

Eu uso essa ferramenta para notas que precisam de segurança, como backup de senhas, entrevistas com fontes e até mesmo coisas mais corriqueiras, como códigos que eu uso com frequência. 


Para gerenciar projetos

O Standard Notes é ótimo, mas ele é um app para pessoas solitárias. Não tem como compartilhar notas e ficar editando coisas em conjunto. Então, se você trabalha em equipe, uma das grandes funções de apps de notas são integrações com ferramentas mais completas de gerenciamento de tarefas, que permitem edição simultânea.

A eterna pergunta (que a Jade sempre faz): Sérgio, mas não dá pra usar a suite do Google (Docs, Sheets, Keep, Tarefas)? Claro que dá. Mas viver no ecossistema de apps do Google pode ser um saco, dar mais trabalho e muita gente simplesmente não quer. 

No Núcleo, a gente usa o Coda.io para fazer notas coletivas, atas de reunião, ideias de produtos e pautas, registros diversos. É um app completo para gerenciamento de projetos que também tem aplicação de notas, com várias integrações. 


Eu quero MINIMALISMO

Sim, vai começar aquela frescuraiada do Sérgio na qual vai falar de minimalismo de apps. Eu não consigo evitar, é mais forte do que eu. Eu gosto de coisas simples (um dia vou contar como faço meu stack pessoal de gerenciamento de notas/agenda/tarefas – é uma amálgama de ideias que eu coletei por aí.)

Mas, por enquanto, vou ter que falar do meu app de notas do dia a dia e tenho que admitir: eu uso o app de Notas da Apple. 

Como usuário de Mac (já to vendo a galera do Linux e Windows abandonando esse texto), eu gosto desse aplicativo porque, para uso usuário pessoal e diário, sem necessidade de segurança extrema, ele é quase perfeito:

  • Ele é rápido pra abrir, sincronizar e consome pouca memória;
  • Ele ficou muito melhor nos últimos meses, com várias atualizações que melhoraram;
  • É possível (e fácil) compartilhar notas, inclusive com edição conjunta.

Tudo isso para dizer: não tenha preconceito do app default de notas do seu celular.


Feedbacks, comentários ou simplesmente trocar ideia: envie um email para [email protected] ou responda a esse email

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A jornada pelo publicador ideal

Salve, moçada, Sérgio Spagnuolo por aqui. Feriado nacional, 20 de novembro, dia importante para relembrar a história, e recomendo esse texto no site Alma Preta para quem quiser saber mais.


O CMS para além do Wordpress

Publicar na internet foi ficando mais fácil, à medida que os CMSs (sistemas de gerenciamento de conteúdo, ou publicadores) se tornaram relativamente mais simples usar, novos serviços por assinatura foram surgindo e os preços de hospedagem foram caindo. 

Entre esses sistemas, um impera isolado: o Wordpress. Criado em 2003, estima-se que o Wordpress tenha se tornado o motor de nada menos do que insanos 44% de todos os sites na internet. Open source, fácil de instalar e com ampla oferta de prestadores de serviço, essa plataforma se solidificou como o default para publicações. 

Mas há um universo inteiro de publicadores por aí, coisas finíssimas mesmo que são melhores e mais seguros do que o Wordpress. Quando a gente estava escolhendo um CMS para o Núcleo, eu pesquisei durante meses para encontrar o que melhor cabia pra gente (inclusive Wordpress), e vou contar essa experiência aqui. 


1. Ghostão da massa

No Núcleo, começamos a publicar usando Jekyll, um sistema de publicação de sites estáticos (ou seja, sem banco de dados por trás) que eu absolutamente adoro, mas certamente não é amigável, escalável nem fácil de criar regras de monetização. 

A gente precisava de algo que fosse o pacote completo: fácil de usar, open source, maleável para construir e fazer deploy, com paywall e pagamentos de assinaturas integrados, simples de hospedar e cheio de recursos sem depender de plugins terceirizados.

Essa busca repetidamente me levou para um CMS: o Ghost (aka Ghostão da Massa).

Não existe publicador perfeito, e o Ghost certamente não é exceção (tem várias coisas nele que ainda me enervam), mas ele, pra mim, é o CMS mais mais próximo do ideal para as necessidades do jornalismo independente, por quatro motivos principais: 

  1. O Ghost usa um recurso chamado Handlebars para compilar o site, o qual facilita a construção de sites muito customizados com pouco esforço (se você sabe programar um pouquinho, como eu). Eu consigo trocar qualquer pixel dentro do site do Núcleo em segundos, sem precisar de desenvolvedores externos;
  2. Enquanto Wordpress há uma constante confusão entre tags e categorias, o sistema do Ghost é orientado apenas por tags. Elas não são apenas elementos para encontrar e classificar, mas também para organizarconteúdos. Olhando de fora parece limitante, mas quando você começa a usar percebe o poder que isso oferece. Aliado aos filtros do Handlebars, dá pra fazer muita coisa;
  3. O publicador é simples e bonito. Embora a interface de gerenciamento do Wordpress tenha melhorado bastante, ela pode ser um verdadeiro labirinto, com um monte de coisas pra ficar mexendo. A equipe que desenvolve o Ghost foi na direção oposta: vamos tornar fácil de publicar posts e páginas, e gerenciar membros e tags, deixando as configurações agrupadas em um espaço separado e fácil de navegar. É uma boa saída para que a equipe se concentre no conteúdo – deixando o resto pros desenvolvedores;
  4. Outro ponto forte do Ghost é sua integração com o sistema de pagamentos Stripe, o que torna insanamente fácil criar sistemas e regras de assinatura. Como o Ghost já oferece logo de cara um sistema de paywall, essa combinação permite a criação de programas de membros sem necessidade nenhuma de desenvolvimento externo. Tá lá, simplesmente pronto;

O Ghost tem muitos outros pontos positivos, mas, pra mim, é a combinação desses quatro elementos que torna o Ghost realmente especial para organizações independentes ou de pequeno e médio portes.

2. Tudo não terás

Quem me conhece sabe que um grande entusiasta do Ghost, inclusive já contribuí com o repositório dele algumas vezes para ajudar a traduzir elementos no código, mas ele não é perfeito.

Nos últimos anos, tive diversas conversas com colegas que queriam saber mais sobre o Ghost e talvez até migrar para ele. Essas pessoas vieram falar comigo impressionadas com o site do Núcleo e com o entusiasmo com o qual eu falo desse publicador. Mas, na hora de pensar no que fazer, elas sempre se voltam para o Wordpress ou algum publicador de código fechado. 

Primeiro porque é difícil achar no Brasil pessoas que desenvolvam sites em Ghost. Embora não seja difícil, a mão de obra desse segmento é escassa porque não tem muita demanda. Como eu mesmo que desenvolvo o site do Núcleo, isso é algo que não me afeta muito, mas para organizações sem alguém interno para isso, é um problema. 

Outra coisa que incomoda no Ghost é que ele não oferece a capacidade de adicionar campos customizados de metadados nas páginas e posts. Vou explicar: para publicar qualquer coisa, você coloca metadados – data, título, subtítulo, autores, slug, tags, imagem de destaque etc. Outros publicadores, como Wordpress, permitem a criação de outras variáveis de metadados, tipo cidade, referências, disclaimers etc. O Ghost não permite isso, esses dados são fixos, e isso incomoda muita gente que quer ter algo excruciantemente customizado.

No começo, achei que isso fosse ser um problema pra mim. Mas, no fim das contas, não faz a menor diferença, qualquer outra informação que eu quiser incluir, eu simplesmente posso colocar ou no HTML ou no corpo do texto. Simples assim. 

Outro limitante do Ghost é que, embora seja excelente sua capacidade de enviar newsletters e emails direto do publicador (tipo Substack), o serviço de disparo de email que o Ghost utiliza, o Mailgun, é incrivelmente caro (80 centavos de dólar pra 1.000 emails) – e ele está tão encruado no cerne do código-fonte que ainda não é possível mudar isso. 

Enviar um email via Ghost para a base da Appetrecho custaria mais de R$5 por envio. Parece pouco, mas o Núcleo tem newsletters diárias que vão pra quase 10 mil pessoas (R$50 por envio, R$250 por semana, R$1.000 por mês). 

Para arrematar, outra coisa que incomoda algumas pessoas é que o Ghost não serve para qualquer coisa. Embora dê para fazer muito, não é possível fazer e-commerce com ele, nem uma rede social, nem uma Wikipédia da vida, nem criar uma grande plataforma de multi-setorial com milhares de funcionalidades (quer dizer, até dá, mas é difícil pra burro). 

Esse é um CMS cujo propósito é editorial.

Se você consegue viver com isso, vai conseguir viver com o Ghost. 


3. Onde encontrar

Self-hosting

Hosting oficial

Uma nota: eu gosto tanto do Ghost que faço parte do programa de referências dele, e quando alguém assina a hospedagem Ghost(Pro) com o meu link, eu ganho comissão de 30% (não custa nada a mais). Então, se você pensa em usar o Ghost hospedado pela própria equipe que o criou, considere usar o meu link abaixo.

Ferramentaria

  • Pika — Desenvolvido pelo pessoal da Good Enough, o Pika é um CMS bem simples e leve que serve pra você publicar seu blog. Não dá pra fazer muita coisa, mas dá pra montar um site bonitinho com muita facilidade por apenas US$6/mês.
  • Listed — Se você vai morar numa caverna e quiser ser ainda mais hardcore na simplicidade (serei eu um dia, garanto!), o Listed é uma boa opção. É a mistura de um app de notas com publicador minimalista.

Formulários são joias brutas

Salve, moçada, Sérgio Spagnuolo aqui, literalmente digitando essas palavras no meu domicílio em Atibaia, interior de São Paulo, com um barulho de chuva e natureza que devolve dignidade aos meus ouvidos.

Na última edição (a #2), recebi muitas mensagens, e adorei cada uma delas. Particularmente gostei da mensagem do Leonardo, que me contou a saga dele com editores de texto e me lembrou do WordStar, que era o editor que minha mãe usava para montar suas aulas. Eu lembro da dona Flávia trabalhando no cantinho da sala de jantar com seu Compaq Deskpro 386 e uma impressora que fazia mais barulho do que nosso liquidificador.

Eu leio e respondo a todos os emails que recebo (vendedores se aproveitam disso), então se você quiser me dar um alô, responda a essa newsletter ou me mande mensagem em [email protected].

Na newsletter de hoje, vamos falar dos benefícios de um bom app para construir formulários. 

⏩ Sobre a enquete da semana passada, na qual perguntei sobre o design desta news:

Recebi 69 respostas, sendo que 77% disseram que o visual tá de boa, 14% acham que preciso caprichar mais nos elementos visuais e 9% acreditam que o layout tem muita coisa. Muito obrigado pelas respostas, isso ajuda demais a encontrar um direcionamento. 

Outro feedback foi sobre os links, que estavam com um laranja muito clarinho que incomodava alguns olhos. Eu mudei isso, e passei a usar um laranja levemente mais escuro. Vamos fazer o teste, me avisem!

O poder ao app burocrático

Eu gosto de fazer formulários online. Se não fosse algo tão administrativo, talvez eu transformasse isso num hobby. Mas a verdade é que, quanto mais eu me canso de perder tempo em redes sociais, mais eu busco me conectar com o que é útil para o meu dia a dia. E formulários são coisas muito úteis. 

Precisa fazer uma pesquisa? Formulário. Tem que fazer um fluxo de cadastro para um website? Formulário. Vai fazer festa de fim de ano e precisa que seus colaboradores falem suas restrições alimentares? Formulário. Vai contratar? Vai vender algo? Vai criar uma promoção? Tem inúmeras utilidades. 

Desde que montei minha empresa, em 2014, eu já devo ter criado centenas deles. 

Tem algo especial, pra mim, em colocar perguntas em um cabeçalho e esperar depois as respostas das pessoas. Parece uma mistura de algo mágico (você nunca sabe o que vai receber) com os ritos burocráticos de um cartório – eu gosto desse conflito entre o inesperado e o entediante.


1. Facilidade é o começo

Hoje em dia qualquer pessoa consegue criar um formulário e começar a registrar respostas em uma planilha. Isso é possível, principalmente, por causa do Google Forms.

Eu tenho minhas questões com o Google (em grande parte por ser um monopólio de buscas e serviços online que ganha todo o dinheiro do mundo), mas é inegável que a empresa faz boas ferramentas, de Docs e Planilhas a Slides e… Forms. Pelas minhas contas, eu tenho 173 formulários do Google. É gratuito, rápido e fácil. Não tem cerimônia.

Embora o Google Forms seja talvez a ferramenta de forms mais conveniente de usar, certamente não é a mais versátil nem a mais sofisticada. É igual usar um celular da Nokia: funciona ok, faz sua parte, mas uma hora você precisa de coisa melhor. 

Ainda que agora seja possível fazer muitas customizações visuais no G Forms, bem mais do que há alguns anos, a ferramenta ainda oferece aquele sentimento meio datado e simplista, o que leva muitas organizações a investir em outras ferramentas para fazer algo mais profissional.


2. Facilidade tem um preço

É nesse vácuo do Google Forms que entram uma variedade de outras ferramentas – muitas boas, outras razoáveis e algumas bem promissoras. Todas meio caras.

Plataformas como SurveyMonkeyCognitoJotform e Typeform prometem oferecer uma ampla gama de recursos para que você possa até dar quádruplos twists carpados com seu formulário. São boas ferramentas, mas quanto mais recursos você coloca no pacote, mais complexo (e mais caro) o pacote fica.

Nesse balaio há outras duas alternativas menos populares que eu testei recentemente e gostei.

Uma delas é o Tally, que tem uma vibe meio “documento” – ou seja, pra construir um formulário você cria um doc novo e começar a montar como se estivesse escrevendo um texto. Eu gosto dessa abordagem, porque além da fluidez ela me dá mais noção do form como um todo. 

O Tally oferece bastante coisa no plano gratuito – coisas que em outras ferramentas são pagas, como proteção de formulários por senha e página de redirecionamento customizada. Mas a partir do momento que você decide pagar pode ficar muito caro (to falando de 24 doletas por mês no plano mais básico e 74 benjamins no plano business). 

Outra opção é o Miniform. Quem leu outras Appetrechos sabe que eu gosto de ferramentas de interface mínima que conseguem fazer muitas coisas legais. Esse form builder, aparentemente, é tipo isso. 

Comecei a testar semana passada para começar a gerar leads para nossa ferramenta Legislatech. É fácil de usar, a ponto de ser quase divertido, ao mesmo tempo que permite um monte de customizações dentro de um generoso plano gratuito.

Interface do Miniform que mostra alguns campos de formulário
Fiz um teste bem simplezinho aqui, responda lá.

Ainda não utilizei o Miniform em uma situação real para ver como ele se sai, mas devo dizer que gostei até agora. Estou, inclusive, pensando em comprar o plano vitalício PRO, por um pagamento único de US$149 (eu gosto desse tipo de negócio, foi assim que consegui com o IA Writer em 2015 e nunca mais gastei nada com ele).


3. Facilidade ≠ flexibilidade

Por melhor que todas essas ferramentas sejam e por mais recursos que ofereçam, elas apresentam algumas limitações que são simplesmente intransponíveis.

A partir do momento que você coloca sua própria interface para uso em qualquer ferramenta, você está literalmente limitando o que ela pode fazer. Isso pode ser ótimo, mas também pode limitar quem quer mais.

Por exemplo, sou um dos fundadores e coordenador de dados do Atlas da Notícia, uma iniciativa pra mapear veículos de notícia no Brasil (onde usamos um monte de formulários). No Atlas, você pode consultar os dados pela nossa interface ou pela nossa API. A interface é mais simples e amigável, e a API oferece mais dados mas você precisa ter mais conhecimento técnico.

ℹ️ O QUE SÃO APIS? Em poucas palavras, APIs são recursos fornecidos por plataformas digitais (ou por qualquer empresa que tenha produtos digitais) para automatizar o uso da ferramenta por terceiros, inclusive com o fornecimento de dados estruturados para monitoramentos.

Eu, particularmente, gosto muito de utilizar formulários em forma de APIs (interfaces que conectam diferentes aplicações). 

Há duas ferramentas que eu recomendo: Getform e Formspree.

Pra mim, o Getform é o gold standard: simples, fácil e mínimo. Com ele eu consigo construir meus próprios formulários e customizá-los da forma que eu quiser. E quando eu digo como eu quiser, é como eu quiser MESMO: eu posso colocar um porco comendo uma melancia no meio do meu formulário se eu quiser, usar qualquer fonte, aplicar qualquer estilo, incluir qualquer elemento HTML.

Isso acontece porque o Getform fornece um túnel para que eu envie os dados que eu quiser (a tal API), eu só preciso construir o formulário que eu quiser usando HTML/CSS/Javascript. Precisa ter noção de programação.

Tipo de formulário em html do Getform

Isso acrescenta uma camada de dificuldade para quem não tem conhecimentos mais técnicos, mas certamente aumenta as possibilidades do que eu posso fazer com a ferramenta, já que eu não fico “refém” das limitações da interface dessa aplicação. 

Recentemente migrei do Getform para o Formspree por um simples motivo: preço. Ambas fazem basicamente a mesma coisa, mas o Formspree é consideravelmente mais barato, tipo metade do preço. É uma pena que não tenhamos esse tipo de ferramenta com cobrança em reais ainda, a valores mais acessíveis.

Ferramentaria

  • Letterbird – Essa é uma ferramenta muito minimalista para formulários de contato lá do pessoal da Good Enough. O negócio é tão simples que não dá nem pra colocar campos customizados, mas se o que você quer é agilidade e simplicidade (muitas vezes é), pode ser uma boa. Eu só testei, nunca usei em situação real, mas achei bem ousado e inovador fazer algo tão incrivelmente simples que dá até vontade de usar.
  • NotebookLM – Sim, Google de novo. Difícil fugir das ferramentas dessa Big Tech. Eu tenho utilizado cada vez mais o NotebookLM para me ajudar a tirar sentido rapidamente de documentos complexos. É impressionantemente bom e preciso. Por ter uma base de conhecimento menor, a chance de alucinação é bem menor. Obviamente é otimizado para inglês, mas funciona bem para português também. O Google jura que não usa seus dados inputados para treinar seus modelos de IA, mas eu não recomendo subir informações sensíveis lá, já que Big Tech já foi pega mentindo algumas (ironia) vezes antes.

Seu editor de texto tem muita coisa

Salve, moçada, Sérgio Spagnuolo aqui. Essa newsletter já tem cerca 1.000 inscritos, cresceu rápido a criança. 

A Appetrecho é um projeto autoral meu, mas no Núcleo ninguém faz nada sozinho. Gostaria de mandar um alô pra toda minha equipe, que tem ajudado a promover e integrar essa parada. 

Também queria dar uma grito pra todo mundo que comentou a newsletter passada, especialmente o meu amigo Guilherme Rech, que é usuário do navegador Opera e fez questão de salientar que é bom pra caramba (eu concordo).


Minimalismo como recurso

Suponha que você está caminhando na rua, feliz, e por acaso encontra uma pedra no chão. Se você arremessar essa pedra pro alto, há 50% de chance de cair em cima de um editor de textos. Simplesmente há muitos e muitos deles por aí. Um deles é preponderante: o Microsoft Word.

Eu odeio o Word. Não é o pior aplicativo. Sequer é um aplicativo ruim. Mas eu odeio o Word com a intensidade do colapso de mil supernovas.

O motivo é que o Word é impositivo. Sua onipresença em empresas e praticamente qualquer PC de fábrica significa que você vai precisar trabalhar com ele mais cedo ou mais tarde, não importa se gosta ou não. Os outros nos mandam arquivos .docx presumindo que a gente usa. O nervo!

Mas eu aboli o Word do meu cotidiano desde que saí da Reuters, em 2013. Ele é lento, complicado e tem coisa demais, é tipo aqueles canivetes suíços gigantes e desengonçados que possuem trocentas ferramentas, mas na verdade você só precisa de algumas.

Quando eu uso um editor de texto, eu quero escrever. A formatação precisa ser rápida (para que eu possa usar o mouse o mínimo possível), as distrações precisam ser diminuídas, os recursos têm que ser fáceis de acessar e os formatos de compartilhamento têm que ser os que eu quiser (inclusive, do .pdf ao .docx).

Eu quero um editor de texto minimalista.

Não um app de notas, não um espaço pra rascunhar e anotar entrevistas e certamente não um lugar pra diagramar um trabalho acadêmico. Um editor mesmo.

É por isso que eu vou falar do iA Writer, meu app de escolha (mas não o único) para escrever textos há quase uma década.

PS: Eu adoro editores de texto e vamos falar muito deles aqui.


1. Minimalismo

Às vezes não tem jeito: temos que usar Word ou Google Docs, seja para colaborar em documentos de maneira mais integrada ou por imposição das circunstâncias. Eu mesmo uso Google Docs com mais frequência do que gostaria, muito por causa da Jade, nossa sócia e diretora de operações no Núcleo. 

Mas se o seu negócio é sentar e escrever, um editor de texto minimalista vai longe. 

Veja abaixo a minha tela do iA Writer enquanto escrevo isso.

Print de tela do meu editor de texto com 5 parágrafos marcados com Markdown

Estou usando tela cheia, a fim de evitar distrações, e não tenho nenhuma barra de ferramentas à vista (tem como mostrar, mas ela não oferece muitas coisas). 

Visualmente é só isso. Mas sob o capô a coisa fica ainda mais interessante porque, ao contrário do Word, os recursos do iA Writer são usados passivamente, ou seja, você não precisa ficar clicando em botões ou ativando atalhos o tempo todo. 

Suas configurações já estão em execução, umas vez estabelecidas você não precisa se preocupar com elas, só quando for alterá-las.

Uma delas, que eu gosto muito, é o Focus Mode, que destaca o parágrafo em que estou trabalhando. Isso me permite concentrar no momento em que estou escrevendo. Com um simples comando no teclado (CMD+D, no meu caso), esse modo pode ser desativado, eu volto a enxergar tudo normalmente.

Outra coisa, talvez ainda melhor, é a capacidade de configurar o editor para ressaltar em amarelo todos os adjetivos que eu utilizo (às vezes preciso me policiar com isso pra não pesar a mão). Dá pra fazer o mesmo com pronomes, advérbios, verbos e conjunções. Funciona melhor em inglês, fato, mas é razoável em português.

O iA Writer também tem uma função que eu comecei a usar há pouco tempo, mas que é muito útil: os chamados Wikilinks. São links internos que permitem que você navegue entre documentos com muita facilidade. 

Por fim, ele faz coisas normais que um editor permite, como tabelas, sumários, citações, quebras de página etc.


2. O poder da facilidade

Toda formatação é feita em Markdown, uma linguagem de marcação criada por John Gruber em 2004 (ele inclusive tem um blog que eu adoro, o Daring Fireball).

Markdown é vida: esse recurso facilita muito a escrita sem interrupções. Você não precisa utilizar mouse nem rodar atalhos de teclado, o único requisito é continuar digitando. É igual café bom: uma vez que se acostuma, não tem mais como voltar atrás.

Muita gente alheia ao mundo dos editores de texto pode achar complicado à primeira vista, mas Markdown é basicamente uma forma simplificada de formatação de texto. Você inclusive já deve usar no WhatsApp ou no Telegram, já que colocar um texto em negrito usando *asteriscos* ou em itálico usando _underline_ é uma função baseada em Markdown, por exemplo. Até mesmo o Google Docs aceita um pouco de Markdown e há plugins para Word também.

Uma vez terminado seu documento, você clica em preview e ele vai mostrar exatamente o visual de seu arquivo final.

Print de tela do meu editor de texto com tela em Markdown renderizada
IA Writer está disponível para Mac, Windows, iOS e Android. 

3. Não é de graça

Como muitos softwares bons, compreensivelmente o iA Writer não é gratuito. Ele custa R$100 para Windows e uma pedrada de R$249,90 para Mac.

Só que, ao contrário de muitos apps por aí, como Evernote, Ulysses e Bear, ele não cobra mensalidade. Comprou uma vez, já era. Dei sorte de ter adquirido em 2015 quando era bem mais barato, e até hoje nunca fui cobrado por nenhuma atualização.

Se você busca alternativas minimalistas, há o WriteMonkey (totalmente de graça) e Typora (R$59). Não possuem a mesma elegância e os mesmos recursos do iA Writer, mas são bem ok. Se você curte um rolê mais raíz, com cara de anos 90, pode testar o FocusWriter (esse eu não testei).


Ferramentaria

  • Perplexity.ai – Eu tento não gostar, mas esse mecanismo de busca com inteligência artificial é bem útil. Eu não acredito em tudo que ele diz, mas felizmente é um dos poucos que destaca (no topo) links de referências, eu consigo achar coisas com rapidez e facilidade.Clientes da Vivo têm um ano de acesso grátis à versão PRO, já que a Telefónica é uma das investidoras.
  • Standard Notes – Esse é um app sensacional e uso há anos: é um editor de texto, mas não necessariamente pra você ficar escrevendo nele, como faria no iA Writer, no Word ou no Google Docs. Ele é um app de texto ultra seguro, onde você pode guardar suas notas que precisam da maior confidencialidade possível. Coisas como senhas, notas de investigações, textos sigilosos e outras coisas mais. Dá pra usar de graça, mas tem versão paga turbinada com preço especial pra quem mora em países em desvantagem com o dólar (como o Brasil)

O navegador é seu principal app

Em 2017, três anos após lançar o Volt Data Lab, contratei uma brilhante estudante de estatística para me ajudar em projetos de dados. Renata é o nome dela.

Depois de anos de parceria, em 2023, ela naturalmente partiu para outros desafios, mas não sem antes me deixar uma última colaboração: um convite para a versão pré-lançamento do Arc.

Arc é um navegador de internet consideravelmente diferente do que eu estava acostumado. Diferente visualmente, mas também de usabilidade. Me fisgou logo de cara.

Vou contar um pouco porque esse é meu navegador de escolha atualmente para desktop (embora ainda não seja meu browser definitivo).


1. Default provisório

Há dois tipos de pessoas no mundo: 1. os nerds de navegadores de internet e 2. as pessoas que quase nunca pensam em navegadores de internet (vai no default e amém).

O primeiro tipo está frequentemente imerso na busca por um navegador para governar a todos os outros (e também é aquele que vai me mandar um email justificando como o navegador que usa é melhor do que eu to sugerindo). O segundo tipo tem mais chance de felicidade na vida.

Pode acreditar: eu já testei de tudo.

Meu nível de interesse nesse assunto me assegura de que tenha, a qualquer momento, todos os melhores navegadores instalados no meu computador: Firefox, Opera, Vivaldi, Brave, Safari, Edge (pra Mac) e, claro, Chrome. (Também tenho o Tor, mas isso é outro assunto)

Não uso todos, não sou um psicopata. Mas vira e mexe volto a testar cada um deles só por diversão.

Esses navegadores são bons (sim, até o Edge). A concorrência de browsers é tão acirrada hoje em dia que os recursos e funcionalidades mais poderosos que eles oferecem são muito próximos uns dos outros. (Meu lado jornalista ensaiou falar aqui sobre a importância econômica e concorrencial dos navegadores para as Big Techs, mas vou poupar você dessa vez).

ℹ️ Com exceção de Safari e Firefox, todos os citados são baseados em Chromium – o motor open source desenvolvido pelo Google. Inclusive o Arc.

O que torna o Arc o melhor nesse momento, pra mim, não são tanto os recursos que ele oferece, mas sim a forma com que a informação é organizada e acessada lá dentro.

Porque, no fim, é isso que importa: eu to me lixando se meu navegador web está integrado com Spotify ou se eu posso trocar a cor de fundo do cabeçalho de laranja pra roxo. Eu preciso mesmo é navegar em sites de forma eficiente e rápida.

Em poucas palavra: eu preciso da barra de comando (CMD+T ou CTRL+T) do Arc.

Print da barra de busca do Arc com Google Calendar

2. O poder das barras

Esse é um recurso que eu nunca tinha visto em um navegador de internet. E ele é fantástico, a ponto de quase não precisar usar mais o mouse.

Com ele, consigo acessar qualquer mecanismo de busca sem precisar visitar um site, alterar defaults ou nem mesmo clicar em um botão. Eu posso fazer uma varredura dentro do meu calendário do Google, ou mesmo realizar um prompt para os chatbots da Perplexity ou da OpenAI, por exemplo.

Print da barra de busca do Arc com ChatGPT

A partir dessa barra de comando também posso encontrar outros atalhos, vasculhar meu histórico e também alternar entre abas sem precisar ficar tentando adivinhar onde estão.

Pode parecer trivial, mas isso me economiza muito tempo e cliques, e agora me vejo sempre usando CMD+T para fazer qualquer coisa dentro do Arc.

Print da barra de busca do Arc com histórico de navegação

Como usuário hardcore de computador, esse tipo de acessibilidade rápida tem muito valor pra mim. Os segundos e a carga mental que me economizam valem a pena no fim das contas.

Além da ferramenta de comando, outra coisa fera do Arc é a barra lateral. Sidebar é um sistema antigo de visualização, mas que foi muito bem implementado nesse caso. 

O sidebar do Arc conta com três camadas de organização:

  1. No topo ficam os super favoritos: uma série de até 12 sites que ficam pinados no lugar mais premium da tela;
  2. No meio, os mezzo favoritos: aqueles sites que é sempre bom ter à mão;
  3. Embaixo fica a navegação normal, do dia a dia, a qual inclusive você pode colocar um limite de tempo pra ela fechar sozinha (eu coloco 14 dias, porque se a aba tá aberta faz duas semanas e eu nunca mais voltei pra ela, não era pra ser). Inclusive, usando IA, o Arc conseguir organizar suas abas pra você em seções temáticas, se você quiser.
Print da tela toda do Arc
Exemplo da minha tela do Arc enquanto escrevo este texto.

Eu gosto da forma que essa organização é feita em uma sidebar. Quando você precisa da sua tela cheia, só apertar CMD+W que ela vira largura completa ou vice-versa. Sem segredo, sem dor, sem usar o mouse.

O Arc tem ainda outros recursos legais e que uso consideravelmente, como possibilidade de múltiplos perfis (um pro trabalho, um pessoal, um pro frila, etc.), customização visual e de cores, modo desenvolvedor, arquivamento de abas e organização sistemática de downloads e mídias.

Mas eles são tão similares ao que outros navegadores de ponta fornecem que nem vale a pena entrar muito em detalhes. Mas estão lá para serem usados, e eu certamente faço bom uso.


3. Perfeito, não é

O Arc tem algumas questões a serem considerada: por ser baseado em Chromium, o Google detém significativo controle sobre o desenvolvimento e APIs (acesso a dados e recursos) desse framework, o que impede, muitas vezes, que produtos construídos em cima disso possam ir além das regras da Big Tech. A bola é dela, e se ela quiser ela leva pra casa.

Outro problema do Chromium é conhecido: ele come uma parcela considerável da memória RAM (de curto prazo) do computador. O Arc não é diferente. Pode fazer pouca diferença pra alguém rodando um Macbook Pro de última geração, mas pra quem tá fazendo valer com aquele HP Pavilion de 2015 o cenário é tenebroso.

Também preciso dizer que eu não gosto muito do Arc no celular. Não que seja ruim, mas o app móvel do Arc tentou ser diferentão demais, e isso veio a um custo da usabilidade. Embora fique tudo lindamente sincronizado com o desktop, ainda não me acostumei no celular a ficar alternando entre abas e perfis diferentes com a mesma destreza que faço no computador, a ponto de que simplesmente às vezes é mais fácil usar o Safari.

Por fim, talvez venha aí um banho de água fria: na semana passada o CEO da Browser Company, Josh Miller, anunciou que a empresa está trabalhando em um novo produto, o qual “não tenho nem certeza de que é um navegador de internet”.

Ou seja, em vez de trabalhar para melhorar o Arc, a empresa vai dar um tempo nos novos recursos e vai se concentrar nessa nova coisa que querem fazer. Diz Miller que o navegador vai continuar existindo, mas a comunidade do Arc no Reddit está puta da vida com isso. 

Não sei o que achar disso ainda, mas é algo a se considerar antes de fazer o investimento emocional num navegador novo.


4. As dores de um novo browser

Navegadores de internet são uma parte inescapável do uso de computadores e celulares hoje em dia, e detém real poder sobre a nossa experiência online, mesmo que a gente não pense muito nisso.

Pode ser legal testar algo novo, ver se se encaixa no seu dia, se ajuda a melhorá-lo, nem que seja só um pouquinho. Mas também sei que mudar de navegador de internet pode ser uma tarefa difícil e trabalhosa, que exige tempo de configuração e adaptação.

Se você tem disposição para experimentar, este é o link do Arc – arc.net


Ferramentaria

Ilo.so — é um aplicativo web muito interessante (embora simples) para agregar analytics de diversos lugares diferentes (X, TikTok, YouTube, Ghost, Stripe etc.). Troquei emails com seu criador, Dan Rowden, que me disse que muitas novas integrações virão (como Bluesky e Buttodown). Eu tive sorte de ter comprado uma licença vitalícia uns anos atrás numa promoção.

Mimestream – é um app de Gmail nativo para Mac. Eu realmente não me dou bem com o app original de emails da Apple, e tampouco com outras opções como Thunderbird. O Mimestream veio para ser uma versão quase idêntica (na usabilidade, não no visual) a usar Gmail no navegador.

Appetrecho, uma nova newsletter sobre apps

Appetrecho, uma nova newsletter sobre apps

Eu adoro apps em geral, instalo toneladas deles todas as semanas: testo, uso, fidelizo, desfidelizo, abandono, tento de novo, me convenço, me desconvenço. É uma dinâmica pessoal que pratico há anos e que agora quero transformar em informação simples e leve pra outras pessoas, pra que elas não precisem torrar com novos apps o tempo e dinheiro que eu voluntariamente gasto com isso.

Eu gosto de fazer isso, mas muita gente não.

Por isso, nós aqui do Núcleo decidimos lançar uma newsletter dedicada a avaliar os melhores apps sobre qualquer coisa – produtividade, texto, gerenciamento de arquivos, agregadores, etc.

A ideia é ajudar você a escolher o que tem de melhor por aí, de um jeito simples, sucinto e, principalmente, independente, de forma a fazer o melhor investimento pra você.

Com reviews detalhados e análises objetivas, vou ajudar você a encontrar as ferramentas certas sem perder horas testando diversas opções ou torrando dinheiro. Cada edição vai direto ao ponto, destacando os recursos que realmente fazem a diferença.

A newsletter vai ser 100% gratuita, mas futuramente teremos um plano de assinatura que oferecerá benefícios exclusivo, como tutoriais, dicas, descontos e muito mais. Fique de olho nas novidades.

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