Blog + minimalismo = ❤️

Nesta edição #31, vou falar de uma plataforma simplérrima para blogs que roubou meu coração.

Salve, galera, tudo bem? Por aqui a onda tá levando até camarão que não dormiu, tamanha a correria. Mas não posso reclamar, as coisas tão vingando aos poucos. Dia 24 de agosto embarco pros EUA, pra voltar só em junho. 

Prometi pra mim mesmo que vou ficar sem usar redes sociais nesse tempo fora. Meu sócio, o Orrico, duvida, mas eu vou tentar. O que pode acontecer é um acochambrado que já fiz antes: arrancar as redes sociais do celular e só usar no computador, o que reduz substancialmente meu uso.

Por falar em redução de celular, em janeiro falei do Roots, um app que bloqueia certos aplicativos do seu celular pra ajudar a reduzir o tempo de tela. Pois é, reduzi o uso do meu iPhone em inacreditáveis 60% – grande vitória.

Assinei o plano anual do Roots e cancelei logo na sequência pois achei que não fosse usar, mas sinceramente acho que vou renovar em dezembro.

Print do Roots mostrando queda de 60% do meu uso de tela em 8 meses
STATUS UPDATE
Antes de seguir, uma atualização sobre a última newsletter: estou trabalhando num site novo da Appetrecho, pra alinhar mais com as outras newsletters do Núcleo. 

No começo de setembro teremos casa nova, com vários benefícios pra apoiadores do Núcleo e assinantes avulsos. To ansioso!

Aguardem!

PS: aproveitei as férias da minha sócia Jade e consegui estender aquele desconto de 50% numa assinatura do Núcleo – mas essa é a última semana, não sei mais quanto tempo consigo esconder dela.Assinar Núcleo por R$55
no primeiro ano

Todo blogueirinho

Nunca fui blogger. Nunca tive essa gana, essa vontade de ter um blog para despejar meus pensamentos, ideias e alucinações.

Isso mudou esse ano, depois que meu cachorro, o Sabugo, faleceu. Eu já mencionei ele aqui várias vezes. Me desculpem se for repetitivo, mas o Sabugo era uma figura muito importante na minha vida e a perda dele foi mais dura do que eu poderia antecipar.

Pois bem, o Sabugo morreu dia 17 de fevereiro de 2025, e logo depois eu senti uma urgência grande de escrever sobre ele, uma mensagem pro meu menino, pra dizer que eu lembrava dele.

A ideia inicial era ter apenas um texto linkado no menu lateral do meu site, bem discreto, disponível apenas para os mais curiosos clicadores de links. Não falei pra ninguém, mandei esse link pra exatas zero pessoas. Tinha escrito pra mim.

E assim foi por uns meses, até que o Glitch, onde eu hospedava meu site, decidiu encerrar suas atividades.

Depois de fazer toda migração do meu site para o Github Pages, que eu gosto e não vai ser descontinuado tão cedo. Fiquei pensando comigo se não era hora de ter um blog, um lugar que eu pudesse escrever pra mim mesmo – mas se outros quisessem ler, bacana também.

A ideia de fazer no Github Pages não me agradou, já publiquei muito via site estático (o Núcleo nasceu em Jekyll), é meio burocrático demais pra um blog.

Pesquisando algumas plataformas, eis que me deparo com o Pagecord, o CMS mais minimalista que eu já vi, de código aberto e super barato pra versão hospedada. 

Dias depois de conhecê-lo, ele foi citado numa newsletter do Manual do Usuário, e, como bom leitor das coisas que o Rodrigo Ghedin publica, bati o martelo.


Minimalismo exagerado

Eu já escrevi na Appetrecho sobre meu apreço com o minimalismo de softwares, e o Pagecord é exatamente meu ponto.

Não tem muita coisa pra você fazer no Pagecord exceto publicar – especialmente na versão gratuita. 

Fora fazer posts, você consegue:

  1. escolher dentre alguns combos de cores pre-selecionados;
  2. setar a largura da coluna do seu blog (larga, padrão ou estreita);
  3. selecionar entre três tipos de tipografia (serifa, não-serifa e monoespaçada);

Basicamente esse é o máximo de customização visual que você pode fazer em seu blog. É muito libertador, especialmente pra mim, que desenvolvo os sites do Núcleo (inclusive saiu o site novo essa semana, veja lá), os quais, modéstia à parte, são bonitos e cheios de estilo.

No Pagecord, a única coisa que eu preciso fazer é escrever, que é o meu objetivo como recém-transformado blogueiro, aos 40 anos de idade.

Embora as customizações visuais sejam mínimas, o Pagecord tem alguns outros recursos administrativos legais (inclusive no tier gratuito), como tradução para português de 100% da interface, opção de remover agentes de IA de chupinharem seu conteúdo (via robots.txt), integração com Fediverso (que eu não uso), feed RSS e capacidade de exportar seu conteúdo com facilidade.

Para quem quiser pagar US$19 por ano (um achado), é possível utilizar domínio customizado e mandar uma newsletter semanal automática com seu conteúdo publicado na semana. Também dá pra colocar “likes” nos posts, embora isso seja uma bobagem (não faça isso).

Só se atente para uma coisa MUITO IMPORTANTE do plano gratuito: nele não é possível subir imagens, apenas no plano pago.

Se você quiser ver o meu blog, acesse aqui: https://notas.spagnuolo.news (já adianto que não tem muita coisa interessante, eu escrevo esses posts pra mim).

Print da tela de administração do Pagecord

Ferramentaria

  • tiiny.host – Pra quem quer minimalismo com bem mais de recursos, o tiiny.host pode ser uma boa opção. É basicamente uma ferramenta de hospedagem na qual é possível subir sites com extrema facilidade, além de fornecer um monte de outros recursos. Eu testei por quase um mês, mas para o que eu precisava, o preço não me atraiu. É uma opção pra quem quer simplicidade com mais robustez e não descarto usar mais pra frente.
  • Codepen – Eu sou assinante do Codepen há anos. Ele é mais uma interface online de programação web do que um servidor para hospedar seus sites customizados. Mas ele tem sim o Projects, no qual é possível subir sites bem complexos. Não recomendo pra quem não sabe programar nada.
  • Write.as – Essa é uma plataforma muito legal, mas sinceramente o custo/minimalismo não é digno pra quem paga em real. Custa a partir de US$6 por mês, o que não é cara, mas é bem acima do Pagecord por algo muito similar.
  • Listed – Eu já falei aqui do Listed quando escrevi (em novembro de 2024) sobre um dos meus apps favoritos até hoje, o Standard Notes. Sinceramente nunca usei, mas é mais simplório ainda que o Pagecord. Eu sou minimalista, mas acho nem tanto.

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